cover
Tocando Agora:

Advogada é presa em Teresópolis suspeita de matar o marido

Crime contra policial militar teria sido motivado por ciúmes após pedido de separação, segundo a Polícia Civil. Polícia Civil prende advogada suspeita de...

Advogada é presa em Teresópolis suspeita de matar o marido
Advogada é presa em Teresópolis suspeita de matar o marido (Foto: Reprodução)

Crime contra policial militar teria sido motivado por ciúmes após pedido de separação, segundo a Polícia Civil. Polícia Civil prende advogada suspeita de matar marido em Teresópolis A Polícia Civil de Teresópolis, na Região Serrana do Rio, prendeu nesta terça-feira (8) a advogada Rafaela Gomes Carvalho, suspeita de matar o marido André Pinheiro de Andrade, que é policial militar, em agosto deste ano. A prisão foi realizada em cumprimento a um mandado judicial. De acordo com as investigações da 110ª Delegacia de Polícia, o crime ocorreu no dia 29 de agosto na residência do casal, localizada no bairro dos Pinheiros. O policial militar foi encontrado com um ferimento por arma de fogo. Versões contraditórias e provas Inicialmente, Rafaela alegou que o disparo havia sido acidental. Em seguida, mudou sua versão, afirmando que o policial teria cometido suicídio. No entanto, as investigações da Polícia Civil, que incluíram análise de provas técnicas e oitivas de testemunhas, apontaram diversas incongruências nas declarações da advogada. Motivação do crime Segundo a polícia, a motivação do crime teria sido o pedido de separação feito pelo policial militar. Rafaela não teria aceitado o fim do relacionamento e teria premeditado o crime. No dia do fato, ela teria mandado os filhos para a casa do ex-marido e tomado outras precauções para despistar as investigações. A ex-mulher do policial militar, com quem ele manteve um relacionamento de 17 anos, também foi ouvida e desmentiu a versão de que o policial tinha tendências suicidas. Prisão e futuro Rafaela foi encaminhada para o sistema penitenciário, onde ficará à disposição da Justiça. A Polícia Civil segue investigando o caso. Se condenada, poderá responder por homicídio duplamente qualificado e pegar até 30 anos de reclusão. O g1 ainda não conseguiu contato com a defesa de Rafaela.

Fale Conosco